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Exame de DNA confirma identidade de criança encontrada morta em Branquinha

Perícia identificou corpo como sendo de Anna Cecíllya, de 9 anos, e investigação apura indícios de violência

13/02/2025

/ Por FACTUAL
Perita criminal analisa amostras no Laboratório de Genética Forense | Foto: ASCOM/POLÍCIA CIENTÍFICA
Perita criminal analisa amostras no Laboratório de Genética Forense | Foto: ASCOM/POLÍCIA CIENTÍFICA

O Instituto de Criminalística de Maceió divulgou, nesta quinta-feira (13.fev.2025), o laudo de identificação do corpo de uma criança encontrado em Branquinha, Zona da Mata de Alagoas. O exame de DNA confirmou que se trata de Anna Cecíllya dos Santos Silva, de 9 anos, após comparação com o material genético da mãe da vítima.

A perita criminal Carmélia Miranda explicou que a decomposição dificultou a análise, pois pode comprometer as moléculas de DNA. No entanto, as amostras coletadas foram suficientes para confirmação. O Laboratório de Genética Forense segue analisando outras amostras para identificar possível material genético masculino.

“Em casos de estupro, a detecção de material genético do agressor torna-se mais rara quando a janela de tempo entre o fato criminoso e o exame de conjunção carnal é maior. Como sempre, estamos empenhados em conseguir o resultado positivo, apesar do avançado estado de decomposição que o corpo se encontrava”, afirmou Miranda. O exame de identificação demanda tempo devido à complexidade da técnica empregada.

O corpo de Anna Cecíllya foi liberado judicialmente apenas para sepultamento. Agora, com a confirmação da identidade, o Instituto Médico Legal pode emitir a declaração de óbito, permitindo que a família obtenha a certidão. O documento é essencial para os trâmites legais relacionados ao falecimento da criança.

O caso

A menina desapareceu em 21 de janeiro deste ano, após sair para brincar nas proximidades de casa, onde morava com a mãe, o padrasto e os irmãos. Seu corpo foi encontrado cinco dias depois, em 26 de janeiro, em uma região de difícil acesso, coberto por vegetação densa e enterrado em uma cova rasa.

A perícia no local foi conduzida pela perita criminal Jana Kelly, do Instituto de Criminalística de Maceió. O corpo foi encaminhado à sede do órgão na capital, onde o exame cadavérico apontou lesões compatíveis com violência física.

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